sábado, 6 de setembro de 2014

domingo, 13 de julho de 2014

O TEMPO E OS SEUS MODOS - Programa





Índices dos TAE - vol. 45 (1-2) 2005




TAE - Vol. 45 (1-2), 2005









Retrospect (Tim Ingold)
Whatever happened to women and men? Gender and other crises in anthropology (Henrietta L. Moore)
Património? Que património? O património etnológico (Armindo dos Santos)
O perfil profissional do arquivista na sociedade da informação (Fernanda Ribeiro)
Trilhos Celtas no Noroeste. Crenças etnogenealógicas e novos consumos em Portugal e na Galiza (António Medeiros)
Grafitos literários e Estado Novo (Carlos Nogueira)
Museus e Consumos (Sérgio Lira)
Reflexões sobre o trabalho de um antropólogo numa instituição de engenharia civil (Marluci Menezes)
Um povo, uma cultura, uma região”: a história exemplar da Casa do Alentejo (Daniel de Melo)
Identidade Cultural e Intervenção Social – Um Olhar sobre a Comunidade Cigana no Alentejo (Ana Paula Fitas)
Firaku e Kaladi: etnicidades prevalentes nas imaginações unitárias em Timor Leste (Paulo Castro Seixas)
Ciência e Comunicação (José d’Encarnação)
Cidade: qualidade de vida e cultura. Alguns tópicos (Vítor Oliveira Jorge)
III Congreso Internacional sobre Musealización de Yacimientos Arqueológicos (Andreia Machado)
Recensão de “Pensar en el outro entre los kuin de la amazonía peruana” por Patrick Deshayes y Barbara Keifenheim, IFEA-CAAAP, Lima, 2003, 262 págs. (Diego Villar)
Recensão de “Sobre Alguns Reflexos de Lágrimas Paradas a Meio Rosto” por Vítor Oliveira Jorge, com fotografias de Danilo Pavone, Porto, Edições Afrontamento, 2004 (Daniela Kato)

sábado, 12 de julho de 2014

O TEMPO E OS SEUS MODOS - CICLO DE DEBATES





Cartaz de José Paiva

O TEMPO E OS SEUS MODOS
Ciclo de debates interdisciplinares 
Setembro a Dezembro 2014
Coordenação geral: Vítor Oliveira Jorge (Professor da FLUP, aposentado) e Catarina Martins (Professora da FBAUP)
Organização da associação Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia (SPAE) em colaboração com o i2ADS – Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade (FBAUP)
Colaboração da FPCEUP

Porto, Auditório da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto

Rua Alfredo Allen
4200-135 Porto
(dispõe de parque de estacionamento; metro estação do Pólo Universitário)

Todas as sessões começam às 15 horas

Este primeiro ciclo de debates (cada um ocupará uma tarde de sábado), incidirá sobre uma temática que tem a ver com as vivências do tempo, com a aceleração contemporânea do modo de vida, profundamente impregnado de tecnologia, e também com esta espécie de fuga em frente que leva – aqueles que ainda o podem fazer - à mobilidade constante, à viagem. Enquanto, paralelamente, os habita o sonho ou a fantasia do repouso, da retenção, da paragem, da contemplação, da meditação, da fuga ao tempo, do descanso.
De forma que a ideia de história (e de causalidade, com a qual obviamente se conecta), sempre controversa, tal como as suas associadas, a memória, o arquivo, o museu, o património, a identidade, se articulam com a ideia de viagem e de tudo o que ela também tem de paradoxal.
Temos cada vez mais consciência de que a tecnologia nos controla totalmente, e não é uma coisa exterior, uma prótese, mas algo que já está implantado em nós, na nossa intimidade e no nosso desejo. De modo que as antigas formas de equilíbrio psíquico, de economia libidinal, de subjetividade, se transformaram, e o sujeito atual é um indivíduo, no mínimo, inquieto, e normalmente não pelas melhores razões.  O stress tomou conta de nós e desgasta-nos a vida e a saúde, com a intensificação do medo da perda, definida ou indefinida. Cada um de nós é um pessoa muitas vezes só, des-subjetivada, tendencialmente deprimida, desmotivada e desencantada.
Para além do ideal de vida de cada um(a), que uso ou usos queremos propor para uma ocupação mais feliz, em comum e não solitária, mas antes em equipa solidária, dos nossos tempos?



1 – HISTÓRIA  - 27 de Setembro 2014

A história linear que nos ensinaram e ensinam não corresponde aos nossos anseios. Há que revisitar, que repensar, outras maneiras de pensar a história e a temporalidade, que divirjam do tempo homogéneo e cronológico. Longe de escatologias e de vontades de “colonizar o futuro”, há que inventar formas novas de pensar a temporalidade e a causalidade.

Moderadores: Armando Malheiro (FLUP), Gonçalo Velho (IPT-Tomar), Orfeu Bertolami (FCUP).

2 – MEMÓRIA – 4 de Outubro de 2014

Memória individual, memória colectiva... formas de constituição da subjetividade individual e partilhada, matérias subtis e sensíveis...Memória, testemunho/a, verdade, mnemónica, técnica e memória, perda, luto, nostalgia, melancolia... e, de novo, formas de pensar o tempo.

Moderadores: Álvaro Campelo  (Univ. F. Pessoa), Fernando José Pereira (FBAUP), Gonçalo Velho (IPT-Tomar), Joaquim Luís Coimbra (FPCEUP), Maria José Barbosa (doutoranda em Filosofia – U. S. C., Espanha), Stella Azevedo (doutoranda em Filosofia -FLUP).

3 – ARQUIVO – 11 de Outubro de 2014

Obsessão contemporânea, a de guardar, conservar, a de indexar, febril atitude de se contrapor ao tempo, ou seja, à morte. Uma sociedade que convive mal com a obsolescência e com a contingência, ou seja, uma angústia e ao mesmo tempo uma atração mórbida, fetichista, pelo olhar vazio da múmia: a nossa morte vista. Fantasia de eternidade, da totalidade recuperada e afinal sempre incompleta.

Moderadores: Catarina Alves Costa (FCSH-UNL), Fernanda Ribeiro (FLUP), Jorge Ramos do Ó (Inst. Ed. U.L.), Stella Azevedo (doutoranda em Filosofia - FLUP)

4 – MUSEU – 25 de Outubro de 2014

Mausoléu de tudo o que perdemos, como o arquivo, mas aqui se expõe numa montra, num caixão de vidro. O museu é o lugar da canonização do quotidiano, seja ele de ar livre ou fechado, seja ele dirigido a objetos ou a pessoas. Museu do gesto, museu da pessoa, museu do imaterial, depois de ser gabinete de antiguidades e coleção de raridades. Museu, sintoma da nossa incurável insatisfação de consumidores, de colecionistas e de turistas. Turistas de nós mesmos.
Moderadores: Alice Semedo (FLUP), Álvaro Campelo  (Univ. F. Pessoa), Florbela Estêvão (C. M. Loures)

5 – PATRIMÓNIO – 15 de Novembro de 2014

Valor colectivo, em permanente estado de perda, porque vive da própria ferida que pretende cobrir, tapar, compensar. O património é também e sobretudo uma política, ligada ao Estado moderno e à vontade de lacar o tempo e de fixar uma imagem da história, quer dizer, de naturalizar uma série de narrativas, de mitos fundadores, de heróis, de lugares sagrados da laicidade.
Moderadores: Álvaro Campelo  (Univ. F. Pessoa), Armando Malheiro (FLUP), Augusto Santos Silva (FEP), Cláudio Torres (CAM), João Pedro Cunha-Ribeiro (FLUL).

6 – IDENTIDADE –  22 de Novembro de 2014

De novo a vontade de identificação, que é sempre uma indexação, uma atitude de ligar a um código de referência, que me diga o que eu sou, o que nós somos, e aquilo que não sou ou que não somos: atitude de marcação de uma fronteira, de um limite, de uma adopção de uma tipologia. Medo do outro, da aproximação excessiva do outro e do que ela pode conter de contaminação. Não se pode abordar este problema sem passar por exemplo pela psicanálise, mas por muitas outras perspectivas também.

Moderadores: Álvaro Campelo  (Univ. F. Pessoa), José Alberto Correia (FPCEUP), Maria José Barbosa (doutoranda em Filosofia – U. S. C. – Espanha), Paulo C. Seixas (ISCSP),

7 – VIAGEM – 13 de Dezembro de 2014

Interminável movimento, que começa bem antes do início, com o sonho e o planeamento do ato de mobilidade, de arrastar o corpo e o olhar para paisagens ainda não fruídas, e acaba bem depois do fim, na rememoração, na reconstrução do vivido, do visto, na imaginação que se narra. A viagem e a narrativa do tempo contínuo, da história como nos foi ensinada, e a necessidade, de novo, de repensar o sentido da viagem como algo que está sempre a acontecer e que, paradoxalmente, nunca se deu. O turismo e a compra de um bem imaterial: poder olhar durante um certo tempo para uma paisagem do despaisamento.

Moderadores: Arnaldo Saraiva (FLUP- jubilado), Mariana Correia (Escola Sup. Gallaecia), Paulo C. Seixas (ISCSP), Vítor Martins (FBAUP).


Modo de funcionamento: em cada sessão algumas pessoas (os/as moderadores/as) “darão o mote” da problemática em questão,  cada um(a) do seu ponto de vista, seguindo-se um debate com todos os presentes que desejem intervir.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Voltando aos 4 As de Tim Ingold: algumas notas


Voltando aos 4 As de Tim Ingold: algumas notas

“Foi na minha mudança de Manchester para Aberdeen [1999] que aos três As de arte, arquitetura e antropologia se juntou o quarto, arqueologia. Isto refletia em parte os meus próprios interesses, que durante muito tempo estiveram na fronteira entre arqueologia e antropologia. Mas eu estava também convencido de que nenhuma discussão da relação entre arte, arquitetura e antropologia podia estar completa se a arqueologia não fosse também incluída. Com os seus temas afins de tempo e paisagem (Ingold 1990) e a sua preocupação mútua com as formas materiais e simbólicas da vida humana, a antropologia e a arqueologia tinham desde há muito sido vistas como disciplinas irmãs, mesmo se não o foram sempre em termos explícitos. Acima de tudo há uma afinidade óbvia entre a arqueologia e as histórias quer da arte quer da arquitetura, nos seus interesses comuns pelos artefactos e edifícios antigos. Num certo sentido, suponho eu, os arquitetos e arqueólogos podiam ser encarados como iguais nos seus procedimentos, embora opostos na questão temporal: afinal o mesmo utensílio – o colherim – que o construtor usa para fabricar as formas do futuro é usado pelo arqueólogo, na escavação de um sítio, para revelar as formas do passado. Se um começa com desenhos daquilo que é preciso erguer, o outro termina com plantas do que foi exumado. (...)
Contudo, se a arqueologia se junta à antropologia não como uma ciência positiva mas como uma arte do inquérito [conceito específico do autor, explicitado no conjunto do texto], e se de forma semelhante é para se unir à arte e arquitetura concebidas como disciplinas em vez de compêndios de objetos para uso histórico [é o que faz a história da arte] , então os termos da ligação mútua têm de ser renegociados, em dois aspetos. Primeiro, assim como fomos levados a distinguir a antropologia da etnografia, também, de igual modo, a arqueologia tem de ser distinguida do tipo de pré- ou proto-historiografia que tem como seu objetivo chegar a reconstruções plausíveis da vida quotidiana no passado. Embora os prós e contras do uso de analogias etnográficas para preencher os buracos de tais reconstruções tenham sido extensivamente debatidos, este ponto – crucial para a relação entre etnografia e pré-história – não tem consequências particulares na relação entre antropologia e arqueologia. Segundo, temos de reconhecer que a prática nuclear da arqueologia que é a escavação, entendida no sentido mais vasto como um engajamento com os materiais imersos na terra que contêm traços da atividade humana passada, não pode já ser reduzida a uma atividade de recolha de dados tal como o não pode a prática correspondente da observação participante em antropologia. Tal como a observação participante, a escavação é um meio de conhecer a partir de dentro: uma correspondência entre atenção consciente e materiais ativos, estimulantes conduzida por mãos hábeis “na ponta do colherim”. É a partir desta correspondência, e não da análise de “dados” incluídos em molduras “teóricas”, que o conhecimento arqueológico cresce. Na prática da escavação, como Matt Edgeworth escreveu recentemente, os arqueólogos são obrigados a seguir o corte – “ver onde ele vai, e em que direção nos leva” – não de forma passiva mas ativamente como caçadores atrás da sua presa, sempre alerta e capazes de responder a dicas visuais e tácteis num ambiente intrinsecamente variável (Edgeworth 2012, p. 78; v. Ingold 2011). Com efeito, o corte é uma linha de correspondência.” [conceito de Ingold, explicitado por ele no mesmo texto, p. 7].
Tim Ingold, “Making. Anthropology, Archaeology, art and Architecture”, London, Routledge, 2013, pp. 10 e 11).
Ingold designa “arte de inquérito” algo que caracteriza também a atividade do artesão, ou seja, “(...) permitir ao conhecimento crescer a partir do cadinho dos nossos engajamentos [envolvimentos] práticos e de observação com os seres e as coisas à nossa volta.” (ib., p. 6). E “correspondência” como algo de oposto à descrição do mundo, ou sua representação, mas antes como uma atitude de abertura “àquilo que está a acontecer ali para que nós, por nossa vez, possamos responder-lhe.” (ib., p. 7).
O objetivo do autor é extremamente ambicioso: trata-se não de erguer uma qualquer obra inteligente, mas  de tentar construir uma inteiramente nova configuração dos saberes, uma filosofia completamente diferente da que em geral preside à organização da nossa forma de (vi)ver o mundo, as disciplinas e a sua “transmissão”.
Note-se que o autor procura sempre, em filigrana, diluir os seres humanos no conjunto dos outros seres vivos (a especificidade humana existe, mas como um ser ou organismo entre outros; as questões “existenciais” ou subjetivas estão reduzidas a um mínimo; mesmo as diferenças sociais ou os conflitos são pouco acentuados, em geral, na obra de um autor que tem uma radicação marxista, entre outras. Ingold tenazmente evita, ao seu modo, cair nas armadilhas das dicotomias formativas da nossa cultura, como humano-não humano, natureza-cultura, matéria-espírito, etc.). E, por outro lado, complementarmente, a realidade exterior aos indivíduos aparece normalmente dada como “mundo”, ou seja, da forma mais abrangente e inclusiva possível.
Havendo esta aparente negação do inconsciente, da pulsão, do desejo, as formas de atividade “científica” e “artística” tornam-se disciplinas (modalidades de “inquérito”, no senti acima explicitado) que as pessoas prosseguem como formas de viver o mundo por dentro, como seres imersos no mundo (ao modo explicitado por Heidegger).  Há sim em Ingold um desejo intenso de diluir as fronteiras entre as várias categorias que fomos construindo ao longo de séculos de pensamento e ação, por forma a construir uma filosofia da percepção, da criatividade, da improvisação e da habilidade [“skill”]. De quem? De um ser humano abstrato, afinal, mas que para Ingold é, evidentemente, algo que corresponde a todo o ser humano, na sua “vida real”, ser humano real esse de que o nosso pensamento “categorial” se afastou, confundindo tudo. De modo que a tarefa a que este  pensador brilhante, incansável, obstinado como todo o grande pensador se dedica é a abrir-nos os olhos, retirando as “ramelas conceptuais” que se nos foram acumulando, para ver a realidade de uma forma límpida, atitude a que não falta uma certa poética e uma certa candura. Há em Ingold um frenesim, se bem interpreto, que é a de um homem feliz, na sua relação com os outros, com esse “mundo” abstrato que ele, académico anti-académico, confortavelmente habita, desejoso de se afastar de toda a burocracia que nos assola e perturba a ação de “puramente pensar”.
O entusiasmo com que fala dos seus cursos, perfeitamente compreensível porque são certamente fascinantes (pelo que dele li, e pelas conferências a que assisti) leva-nos porém a perguntar, felizes nós também por haver pessoas assim, que vivem numa espécie de “outro mundo maravilhoso”... e os seus estudantes, que terão ido fazer para a triste vida que a sociedade dos nossos dias lhes reserva?... a Grã-Bretanha estará certamente muito melhor que Portugal, nem se compara, mas também não é o eldorado em que possam medrar muitos “praticantes”, como Ingold, de tarefas em que conhecimento e ação cresçam como uma realidade una e gratificante cada ano que passa. Isto é óptimo que aconteça, mas pelo caminho a ação crítica do professor e investigador pode ficar um tanto atenuada, confinada àquilo que certamente Ingold menos gostaria, mas é bem provável: ser mais um, raro, na grande galeria dos “ilustres”.
Só uma última nota: o autor tem toda a pertinência quando afirma que a arqueologia tem de se distinguir, de se separar, da pré-história ou proto-história que quisesse reconstituir plausivelmente a vida quotidiana do passado. Esse objetivo, que muitos perseguem, é insensato. A arqueologia de que fala Ingold não é essa prática de reconstituição histórica, quero crer, mas antes uma prática de campo que nos envolve diretamente com os materiais (sedimentos, estruturas, objetos, o que seja), que nos leva a pensar “na ponta do colherim”, sem a preocupação de ligar tudo, o mais depressa possível, a um discurso historiográfico. Aqui reside uma das mensagens mais importantes do autor: mais vai levar tempo para que uma grande maioria o entenda.
Ou seja, a arqueologia é uma forma de se “engajar” com a terra, com o terreno, com as estruturas mais ou menos visíveis que o povoam, por forma a desbastá-lo quanto possível das “sujidades” que o tempo nele acumulou, e – necessariamente de uma forma que corresponde sempre a opções de equipa, que vão sendo improvisadas e negociadas ao longo do tempo – tentar perceber como é que esse espaço escolhido para intervenção poderá ter sido organizado no passado, nos variadíssimos passados que nele se imbricam. Trata-se de uma atividade, de uma tarefa, que não visa diretamente reconstituir nada, mas de um exercício de percepção, habilidade, imaginação, antecipação, por forma sobretudo a descartar o que aquilo (aquele sítio, aquela zona intervencionada) não foi, à medida que se avançam hipóteses plausíveis do que pode ter sido. Afastando a ideia dicotómica das funcionalidades versus simbolismos, afastando qualquer categoria óbvia apriorística, sem obsessão interpretativa, mas seguindo aquilo que a “ponta do colherim” – um colherim colectivo, pois se trata de um trabalho de equipa, e de uma performance sobre o terreno que é também um trabalho dos corpos, uma performance comunitária – nos indica. Uma palpitação que é também sentida por seres desejantes, sobre a superfície da terra que é também uma superfície vivida, não apenas um pedaço de terreno. Esse é o fascínio da arqueologia, que nada tem a ver com “mistérios” nem decifração de engmas, mas com a paixão humana de nos envolvermos, de tocarmos o que Lacan genialmente chamou “o Real”.

Vítor Oliveira Jorge
Loures, Junho de 2014

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Eleições de 5 de Julho de 2014


Até agora, apresentou-se a seguinte lista candidata às eleições para os corpos sociais da SPAE no triénio de 2014-2016, designada lista A




SPAE
Eleições 2014-2016
Lista A

Assembleia Geral

Presidente – José Manuel Pinto Varela – Técnico superior da C. M. Matosinhos

Secretários –

Ana Paula Fitas – Doutora em Estudos Portugueses, Coordenadora do Centro de Estudos do Endovélico

Tiago Batista Gil – Aluno do Mestrado em Arqueologia e Território da FLUC; colaborador permanente dos TAE online

Direção

Presidente – Vítor Manuel Oliveira Jorge – Prof. da FLUP aposentado

Vice-Presidente – Álvaro Campelo Pereira- Prof. da Univ. Fernando Pessoa

Secretário – António Manuel dos Santos Pinto da Silva- Técnico superior da Câmara Municipal do Porto

Tesoureira – Susana Lage de Carvalho – Mestre em História e Património pela FLUP; empresária

Vogais:
António Alberto Huet de Bacelar Gonçalves – Técnico superior da FCUP aposentado

João- Heitor Rigaud – Doutor em História pela FLUP e Músico; Prof. do Conservatório de Música do Porto

Ana Maria Cameirão Leite da Cunha- Técnica superior da DGPC - aposentada

Vogais suplentes:

Maria de Jesus Sanches – Profa da FLUP

Maria Isabel Luna- Técnica superior da C. M. Torres Vedras

Conselho Fiscal

Presidente – Sérgio Emanuel Monteiro Rodrigues – Prof. da FLUP

Secretários –

Ana Margarida Vale – Bolseira de pós-doutoramento da FCT; doutora em Arqueologia

Margarida Santos Silva – Professora do Ensino Secundário